O amigo fotojornalista Felipe Gesteira tem um Labrador, Apolo, e costuma se entender muito bem com ele. No entanto, a agitação, que aliás é bem comum em cães de caça, muitas vezes acaba por estressar o dono.
Em uma conversa comigo, expliquei que muitas vezes a excitação dos cães são provocadas por nós mesmos. No caso dele, o momento de maior agitação é a hora de vestir a coleira para passear.
Gesteira costumava cair na mesma "cilada" que muitos donos de cães. Ele tentava controlar o comportamento do amigão com palavras. Claro, não funcionava.
A dica é a seguinte: os cães não entendem o nós falamos. Mesmo os adestrados. Eles consideram os sons emitidos, no geral, como exclamações de excitação e não palavras com sentido.
Assim, quanto mais afoito o cachorro estiver, menos sons você deve emitir. E se for emitir algum, que seja do tipo "estampido". "Ei!", ou "psiu!", ou mesmo "não!". Mas é preciso ser incisivo e firme. Se você ficar se repetindo (não, não, ei, psiu, não...), não vai funcionar.
Ao invés disso, é muito mais eficiente usar a linguagem corporal, que os cães entendem muito melhor. Muitas vezes um simples mostrar de palma da mão seguido de uma passo para frente já resolve o caso. Se não resolver, um pequeno toque com os dedos na altura do pescoço vai lembrar o seu amigo dos tempos em que a mãe dele lhe dava dentadas no pescoço para repreendê-lo.
Mas lembre-se, é um toque, não é pancada, nem beliscão. Apenas um toque com os dedos firmes na altura do pescoço.
No caso de Felipe, no dia seguinte ele me procurou, todo feliz, para dizer que Apolo melhorou bastante, mas como em muitos casos, ainda é preciso persistir para que o novo comportamento venha a se tornar um hábito.
Cão agitado na hora de passear tem "remédio"
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