Dachshund (Teckel)

A história do Dachshund (ou Teckel) é bastante antiga e segundo alguns historiadores, a raça surgiu há cinco mil, tendo sido encontrados seu nome e imagem gravados na tumba de um faraó. De qualquer forma, o primeiro registro seguro da raça aparece em 1561, num livro de gravuras onde o Dachshund aparece de maneira inconfundível em sua estrutura física. O primeiro registro oficial foi feito na Alemanha em 1888.

O Dachshund (cão texugo) foi desenvolvido por caçadores alemães que queriam um cão que fosse ao mesmo tempo ágil e resistente além de suficientemente pequeno para que pudesse entrar nas tocas de animais como os texugos, lebres e coelhos e trazê-los para fora ao alcance da mira do caçador. Além do corpo alongado e baixo, os caçadores precisavam de um cão com excelente olfato e muita determinação. Estava criado o Dachshund.

Através de cruzamentos seletivos, a raça foi desenvolvida em 9 variedades diferenciadas: 3 tamanhos (standard, anão e mini) e 3 variedades de pelo: curto, longo e duro – ou arame (este último obtido graças à introdução de linhas de sangue de terriers). Para o acasalamento, no entanto, só são permitidos cruzamentos de cães de pelagens e tamanhos iguais.

Da Alemanha onde ganhou notoriedade pelas suas qualidades como caçador, o Dachshund foi levado para a Inglaterra no século XIX onde passou a fazer parte da corte inglesa, o que foi de grande importância para popularização da raça. Nos EUA, a presença dos Dachshund começou com as importações de matrizes por volta de de 1879 e no Brasil chegaram junto com os colonizadores europeus e eram chamados "paqueiros" por serem exímios caçadores de pacas e sua popularidade o transformou em astro de comerciais, estrelando a campanha dos amortecedores COFAP que este voltou ao ar este ano.

Personalidade

Se, no início, o Dachshund era um valente e destemido caçador, hoje deixou, em grande parte, de lado suas antigas atividades e transformou-se num animal de companhia. Em função do seu tamanho é uma excelente opção para o grande número de pessoas que mora em apartamentos especialmente porque aprende com facilidade os hábitos de higiene. Adapta-se bem a locais pequenos e não é do tipo destrutivo que rói os móveis e come as roupas.

Inteligente, esperto e bastante brincalhão, o Dachshund é também um excelente cão de vigia. Sempre atento, ao menor sinal de aproximação de estranhos late bastante. É um excelente companheiro para crianças e brinca mesmo depois de velho.Convive de forma tranqüila com outros animais e com outros cães mas não foge de uma briga caso seja provocado.

Alguns criadores garantem que existem diferenças de temperamento conforme o tipo de pelo, sendo que os de pêlos curtos seriam mais sociáveis e os pêlos duros mais agitados e até mesmo um pouco mais agressivos, mas isso não é comprovado nem mesmo consta do padrão da raça.

Outra característica importante da raça é sua independência, o que lhe valeu uma (talvez) injusta fama de desobediente. Na convivência em família ele é um excelente companheiro, gosta e respeita a todos, mas dedica-se a apenas uma pessoa que elege como dono.

Os Filhotes

A média de nascimentos do Dachshund é de 2 a 10 filhotes dependendo do tamanho da mãe. Os filhotes devem ser educados pelo dono desde bem cedo para que dono e cão possam ter uma convivência harmoniosa.

É um cão que procura agradar o dono, mas precisa de limites claros e acima de tudo, precisa saber quem é que manda. Segundo os criadores, no caso do Dachshund a obediência aumenta com a idade.

O Dachshund também apresenta uma grande variedade de cores:

Uma cor - vermelho, amarelo avermelhado, amarelo com ou sem mistura de preto.
Bicolor - preto , marrom , cinza, branco nas extremidades com marcações castanho.
Arlequim - castanho claro, cinza claro, branco com manchas desiguais. Manchas grandes indesejáveis.
Arlequim tigrado - vermelho ou amarelo com riscas escuras.
Desqualificantes - preto ou branco sem marcações castanhas.


Convivência

Com a família: todos os Teckels são muito afetuosos com as pessoas da casa e, em geral, estão sempre atrás de alguém. Os exemplares de Pêlo Longo, no entanto, são freqüentemente apontados como os mais apegados da turma. "Gostam de ficar colados em você, enquanto os outros se contentam em estar por perto", compara o criador Paulo Valderramos.

Com outros cães e animais: os Teckels não são dos mais encrenqueiros no que se refere ao relacionamento com outros cachorros. Há vários testemunhos de bom convívio até entre exemplares do mesmo sexo, inclusive de machos, em geral mais territorialistas e inclinados a brigar do que fêmeas. No entanto, também há casos de discórdia. Por isso, se a idéia é juntar machos, opte por exemplares de temperamento não muito dominante e faça com que cresçam juntos.

Quanto ao convívio com outros bichos, a regra é acostumar o Teckel a eles desde pequenos. Senão, é provável que os encare como presas.

Obediente, ser ou não ser?: vontade própria é o lema. Se a idéia é adquirir um cão que sempre acate a todas as ordens e regras, há opções mais indicadas que os salsichas. É que, vez ou outra, eles gostam de testar a liderança dos donos, fingindo-se de surdos ou fazendo alguma pirraça. Companhia constante e boa educação (isso é, impor as normas desde cedo, não mimar em excesso, nem ser rigoroso demais) são as dicas para obter o melhor deles no quesito obediência.

Com gente de fora da casa: esses salsichas, em geral, desconfiam de quem não conhecem. Quase sempre latem para as visitas e dificilmente as festejam de imediato. Ficam de longe observando-as e, às vezes, passados uns bons minutos, decidem cheirá-las e, quem sabe, até se mostram receptivos a um agradinho.

Mas nada de demonstrações esfuziantes de sociabilidade. E mais: os Teckels são valentes. Há vários relatos de exemplares que avançaram em estranhos que invadiram suas propriedades.

Onde é a festa?: brincalhões e ativos, eles curtem uma correria e amam brinquedos. E quanto menor o Teckel, mais energizado ele é. Daí os Miniaturas estarem sempre mais animados e ávidos por uma boa farra.

Mentes que brilham: os Teckels são surpreendentes quando o assunto é associar causa e conseqüência. São do tipo que fica cabisbaixo só de ver o dono se vestindo, pois já sabe que ele vai sair. Também são excelentes para resolver problemas. Há relatos incríveis, como o de exemplares que abocanham a vasilha de água quando vazia e levam-na até os donos, para que seja novamente abastecida.

Com as crianças da casa: os Teckels, como a maioria das raças caninas, não fazem o estilo superpaciente com a molecada. Se crescerem acostumados com a presença de crianças e forem respeitados por elas, a relação é ótima e repleta de muita brincadeira.
Do contrário, estranham o agito infantil e podem não ser amigáveis.

Adoráveis sem-vergonha: uma certa irreverência costuma fazer parte do jeito de ser desses salsichas. Roer móveis, roubar meias, mascar sapatos são diversões irresistíveis para os Teckels filhotes e, às vezes, até para os adultos.

Por isso, a dica é discipliná-los desde cedo, oferecer alternativas de entretenimento e evitar que objetos de estimação dos donos fiquem dando sopa por aí.Au au pra você também: até existem alguns relatos de Teckels bem silenciosos, mas são exceção. Esses cães, em geral, caracterizam-se pelo espírito comunicativo e alerta.

Latem tanto para se comunicar, quanto para sinalizar acontecimentos específicos, como a chegada de alguém ou a presença de um gato no jardim. Os tamanhos menores, afirmam os criadores, tendem a ser mais latidores.

Problemas comuns à raça

O Dachshund enfrenta alguns problemas típicos de raças de cães baixos (como o Basset Hound), entre eles tendência à obesidade e problemas de coluna. A obesidade pode ser controlada fornecendo ao cão alimentos em quantidade adequada (procure um veterinário para definir esta medida) e fornecendo uma quantidade satisfatória de exercícios.

Quanto aos problemas de coluna, que muitas vezes estão associados à obesidade, deve-se impedir que o Dachshund salte de lugares altos e/ou ande em pisos escorregadios. Entre os mais comuns estão:

Luxação da patela (ruptura de 1 ou dos 2 ligamentos cruzados do joelho), por predisposição genética ou por trauma. Osteofitos ou bico de papagaio, causado pelo crescimento exagerado o osso nos espaços entre as vértebras.

Hérnia de disco – causada pela compressão da medula da coluna pelo atrito constante entre as vértebras. Outro problema comum é a dermatite que pode ser evitada dando-se banhos somente quando for indispensável.

Fonte: Clube do Teckel

6 comentários:

wendell penedo disse...

salve maurício, valeu pela visita.
há dias que eu não ria tanto, me senti numa cena de novela da globo, "experimente a felicidade"...huAHUaUHaU
ótimo

Maurício Melo disse...

Que bom que você gostou e se divertiu, mas para quem critica a previsibilidade das pessoas, você cumpriu o script do chilique bem à risca.
Seja feliz

Anônimo disse...

Maurício e Amigo Canino

Ficamos agradecidos pela postagem de nosso texto e principalmente a referência.

O seu Blog está fantástico. Parabéns.

Nos consideramos parceiros!!
Abs

Clube do Teckel
www.teckel.tk

Silvia Cristina disse...

Olá,procuro uma dachshund(fêmea)
para acasalar.tenho um dachshund teckel de pélo curto,com 6anos,cor caramelo.Moro em Curtiba.mandem email para sissinha022@bol.com.br
mandarei foto do Bidu..bjoo.

ruth disse...

gostei de ler seu site amigo canino, e eu tenho um desses ele é exatamente como está escrito. E foi bom, pois aprendi muitas coisa que não sabia parabéns ......

Anônimo disse...

Olá! Nunca tive um cachorrinho antes.Agora que finalmente minha vó deixou,obtei por um salsicha. A raça é linda e cm pelo ralo,um ponto a mais cm a minha vó. O unico problema,cmo li ali em cima,essa raça late muito e minha vó,já sendo de idade,prefere algo mais calado. Tb li q gostam de roer os móveis.Se eu colocar em um adestrador e ensinar desde cedo,é possivel q ele lata raramente e NUNCA chegar perto dos móveis? Obrigada queridos S2