Vira-latas são mais inteligentes que cães com pedigree

Um estudo realizado na Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia, sugere que cachorros vira-latas são mais inteligentes do que os cães de raça com pedigree.

A pesquisa aplicou sete testes, inclusive de QI, em 80 cachorros. Os animais foram avaliados pelo desempenho nos testes e recebiam nota de até 30 pontos.

A média entre os os vira-latas foi de 20 pontos, contra 18 dos cães de raça pura. De acordo com os cientistas, os vira-latas apresentam melhor noção de espaço e resolvem problemas com mais facilidade do que os cachorros com pedigree.

O estudo indica ainda que dos dez cachorros que apresentaram melhor desempenho nos testes, sete eram vira-latas.
"Ser um cachorro de raça pura não melhora a inteligência", diz David Smith, que liderou o estudo. "O risco de ter problemas médicos também diminui para os vira-latas", afirma.

Testes

Em um dos testes, os cientistas escondiam um osso embaixo de uma lata para observar se os cães conseguiam identificar que o objeto ainda existia.

Em outro teste, os cachorros tiveram que encontrar a saída de um labirinto.

O cachorro mais inteligente foi uma mistura das raças Collie e Spaniel, que atingiu nota máxima em todos os testes.

O segundo lugar foi ocupado por quatro cães com raças misturadas: uma mistura de Labrador com Spaniel, outra de terrierr Jack Russell com Cocker Spaniel, um Pastor Alemão com Labrador e uma Lhasa Apso com Poodle.

Smith aponta ainda que, na média, os filhotes que tinham a raça Collie na mistura eram mais inteligentes que outros cachorros vira-latas.

Segundo Smith, os resultados demonstram que a polícia deveria treinar cães vira-latas e não confiar apenas nos pastores alemães de raça pura.

Da BBC Brasil

Loja virtual apresenta produtos para cães

A BitCão é uma loja virtual com produtos comuns como livros e vídeos de adestramento, coleiras e guias, mas também produtos novos e interessantes como um "Afastador de Cães". O produto promete afastar cães agressivos ou indesejáveis. "Ele emite um ultra-som de alta intensidade que interrompe os ataques. Excelente para seus passeios onde tem cães soltos."

Vale a visita pelo menos para ver as novidades: www.bitcao.com.br

Computador consegue traduzir o ladrar dos cães

Cientistas húngaros estão a trabalhar num programa de computador que permite às pessoas perceber o latido dos cães. O sofware deverá perceber várias nuances no ladrar dos cães, segundo noticia a BBC.

Depois de analisar mais de seis mil tipos de latidos, o programa é capaz de determinar se o cão viu uma bola, quer lutar, brincar, detectou um estranho ou quer ir à rua.

Mas o programa de computador pode não ser uma grande ajuda para os humanos: segundo as estatísticas, o software reconhece 43 por cento do comportamento emocional dos cães; os humanos estão perto dos 40 por cento.

Veterinários e autoridades sanitárias condenam presença de animais na praia

Está todo mundo louco para cair na água. Cachorro, então, nem se fala. Especialmente aquelas raças que adoram um mergulho, como labrador e cocker. Na praia, você pensa em como ele poderia se esbaldar no mar, brincar com as ondas, correr pela areia. Mas, se costuma descer para o litoral carregando também o bicho, sinto muito: vai ter de se contentar com as caminhadas, de coleira, claro, no calçadão, sem deixar que ele se jogue no mar.

Do ponto de vista da saúde pública, leis municipais adotadas por cidades litorâneas proíbem o trânsito de animais domésticos à beira-mar. Pelo lado médico, veterinários são unânimes em afirmar: animais domésticos na praia são um problema.

A começar pelo chamado bicho-geográfico, nome de uma larva de verme encontrada nas fezes de cães e gatos que pode penetrar na pele humana e causar coceira e vermelhidão.
Reprodução

A lesão tem um formato sinuoso, daí o nome. "A pessoa coça e acaba levando bactérias para o local lesionado. O que pode levar à infecção", explica a veterinária Maria Paula Martinez Okumura, 32, professora de parasitologia da Uniban. O tratamento humano é feito com pomada, remédio via oral e até gelo-seco, para matar a larva.

Pés, pernas e mãos são regiões mais afetadas. A transmissão ocorre principalmente em locais de areia úmida e sombreada, onde essas larvas podem sobreviver por meses, segundo Maria Paula. "Ela penetra na pele humana por 'engano'. O homem se torna um hospedeiro errático, porque a intenção é passar para cães e gatos e continuar o ciclo. Se seu bicho estiver sadio, ele corre o risco de se contaminar tanto pela ingestão como pela penetração cutânea", diz ela.

No caso dos pets, a maneira de evitar é a velha e boa prevenção, com a vermifugação regular a cada seis meses, em média.

Há ainda outra doença chamada larva migrans visceral, causada por outro parasita, também encontrado nas fezes de animais. A transmissão se dá pela ingestão e afeta, principalmente, crianças. A larva, que permanece dentro do ovo do parasita em locais sombreados e úmidos das praias, vai para o intestino humano e, de lá, cai na corrente sangüínea. Pode provocar febre, aumento do fígado e até perda de visão (parcial ou total).

Exames de fezes regulares, a cada seis meses, podem diagnosticar a presença do parasita nos bichos. O tratamento também é feito à base de vermifugação.

O leitor consciente e responsável dirá agora: "Mas e eu, que recolho o cocô do meu cão e mantenho suas vacinas em dia? Não posso levá-lo para uma corridinha na praia?" Pois é aí que mora o perigo. Segundo os veterinários, o animal saudável pode não contaminar, mas são grandes as chances de ele ser contaminado pelas larvas que, muito provavelmente, já foram deixadas ali por outros cães.

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Da Folha de S. Paulo

Abandono de animais cresce até 1.000% nas férias

No período entre dezembro e janeiro - meses de férias de verão -, o número de animais domésticos abandonados cresce até 1.000%, segundo dados da Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (Apasfa). A entidade recebe nesta época do ano até 50 denúncias diárias de maus-tratos e abandono de animais em todo o Brasil, contra uma média de cinco nos outros meses do ano.

Luiz Scalea, 40 anos, gerente administrativo da associação, afirma que dois tipos de crimes comuns são cometidos por parte dos proprietários dos animais, principalmente nestes meses.

"Um crime comum é a família inteira viajar por um período longo. Parte dessas pessoas têm os animais como objetos. Abandonam os bichos da rua e jufificam aos filhos pequenos dizendo que na volta das férias outro será comprado. Abandonar um animal é crime", diz.

Segundo ele, outra prática comum é deixar os animais trancafiados em casas ou apartamentos, apenas com um pouco de comida e água, que se esgotam rapidamente.

"Quem tem um animal doméstico em casa precisa começar a tratar os bichos como membros da família. Saber que eles vão viver de dez a 15 anos e que ele sente fome, dor e frio como cada um de nós", diz.

No início deste ano a Organização Não-Governamental Clube dos Vira-Latas flagrou em Mauá, na Grande São Paulo, um cachorro preso na varanda de um apartamento em precárias condições.

Segundo relato da ONG, o dono do animal viajou no dia 27 de dezembro e só retornou na tarde de 2 de janeiro. Membros da entidade foram alertados por vizinhos, sensibilizados com a situação do animal.

"Entramos com uma ação no Fórum de Mauá no dia 4, mas ela foi indeferida. Agora vamos tentar um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça de São Paulo para pedir a guarda do animal, já que vizinhos garantem que ele sofre costumeiramente maus-tratos", diz Andréa Brock, diretora social da entidade.

A lei
A principal lei que protege os animais é a Lei Federal 9.605/98, que trata dos crimes ambientais.

Em seu artigo 32 ela diz que "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos" tem pena de três meses a um ano de prisão e multa, aumentada de um sexto a um terço se ocorrer a morte do animal.

São considerados maus-tratos abandonar, espancar, envenenar, não dar comida diariamente, manter preso em corrente, local sujo ou pequeno demais os animais domésticos, entre outras práticas.

Como denunciar?
Para que uma denúncia possa ser feita, são necessários dados do agressor, para que a queixa possa ser formalizada. Vale o endereço residencial ou comercial. Em caso de atropelamento ou flagrante de abandono, é prudente anotar a placa do carro para posterior identificação no Detran.

A partir da recolha dos dados, a Polícia Militar pode ser acionada pelo telefone 190. Cabe à autoridade policial verificar a ocorrência. A delegacia do bairro também pode ser procurada para registro do Boletim de Ocorrência ou Termo Circunstanciado.

Outra opção é procurar a Promotoria de Justiça e protocolar uma representação, que é o relato formal dos fatos ao Promotor Público de Justiça que, ao tomar conhecimento dos fatos, poderá requisitar diretamente a investigação policial.

A Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis disponibiliza o endereço eletrônico denuncia.animais@itelefonica.com.br para a formalização de denúncias, que serão acompanhadas pela entidade.

Da Redação Terra

Dachshund (Teckel)

A história do Dachshund (ou Teckel) é bastante antiga e segundo alguns historiadores, a raça surgiu há cinco mil, tendo sido encontrados seu nome e imagem gravados na tumba de um faraó. De qualquer forma, o primeiro registro seguro da raça aparece em 1561, num livro de gravuras onde o Dachshund aparece de maneira inconfundível em sua estrutura física. O primeiro registro oficial foi feito na Alemanha em 1888.

O Dachshund (cão texugo) foi desenvolvido por caçadores alemães que queriam um cão que fosse ao mesmo tempo ágil e resistente além de suficientemente pequeno para que pudesse entrar nas tocas de animais como os texugos, lebres e coelhos e trazê-los para fora ao alcance da mira do caçador. Além do corpo alongado e baixo, os caçadores precisavam de um cão com excelente olfato e muita determinação. Estava criado o Dachshund.

Através de cruzamentos seletivos, a raça foi desenvolvida em 9 variedades diferenciadas: 3 tamanhos (standard, anão e mini) e 3 variedades de pelo: curto, longo e duro – ou arame (este último obtido graças à introdução de linhas de sangue de terriers). Para o acasalamento, no entanto, só são permitidos cruzamentos de cães de pelagens e tamanhos iguais.

Da Alemanha onde ganhou notoriedade pelas suas qualidades como caçador, o Dachshund foi levado para a Inglaterra no século XIX onde passou a fazer parte da corte inglesa, o que foi de grande importância para popularização da raça. Nos EUA, a presença dos Dachshund começou com as importações de matrizes por volta de de 1879 e no Brasil chegaram junto com os colonizadores europeus e eram chamados "paqueiros" por serem exímios caçadores de pacas e sua popularidade o transformou em astro de comerciais, estrelando a campanha dos amortecedores COFAP que este voltou ao ar este ano.

Personalidade

Se, no início, o Dachshund era um valente e destemido caçador, hoje deixou, em grande parte, de lado suas antigas atividades e transformou-se num animal de companhia. Em função do seu tamanho é uma excelente opção para o grande número de pessoas que mora em apartamentos especialmente porque aprende com facilidade os hábitos de higiene. Adapta-se bem a locais pequenos e não é do tipo destrutivo que rói os móveis e come as roupas.

Inteligente, esperto e bastante brincalhão, o Dachshund é também um excelente cão de vigia. Sempre atento, ao menor sinal de aproximação de estranhos late bastante. É um excelente companheiro para crianças e brinca mesmo depois de velho.Convive de forma tranqüila com outros animais e com outros cães mas não foge de uma briga caso seja provocado.

Alguns criadores garantem que existem diferenças de temperamento conforme o tipo de pelo, sendo que os de pêlos curtos seriam mais sociáveis e os pêlos duros mais agitados e até mesmo um pouco mais agressivos, mas isso não é comprovado nem mesmo consta do padrão da raça.

Outra característica importante da raça é sua independência, o que lhe valeu uma (talvez) injusta fama de desobediente. Na convivência em família ele é um excelente companheiro, gosta e respeita a todos, mas dedica-se a apenas uma pessoa que elege como dono.

Os Filhotes

A média de nascimentos do Dachshund é de 2 a 10 filhotes dependendo do tamanho da mãe. Os filhotes devem ser educados pelo dono desde bem cedo para que dono e cão possam ter uma convivência harmoniosa.

É um cão que procura agradar o dono, mas precisa de limites claros e acima de tudo, precisa saber quem é que manda. Segundo os criadores, no caso do Dachshund a obediência aumenta com a idade.

O Dachshund também apresenta uma grande variedade de cores:

Uma cor - vermelho, amarelo avermelhado, amarelo com ou sem mistura de preto.
Bicolor - preto , marrom , cinza, branco nas extremidades com marcações castanho.
Arlequim - castanho claro, cinza claro, branco com manchas desiguais. Manchas grandes indesejáveis.
Arlequim tigrado - vermelho ou amarelo com riscas escuras.
Desqualificantes - preto ou branco sem marcações castanhas.


Convivência

Com a família: todos os Teckels são muito afetuosos com as pessoas da casa e, em geral, estão sempre atrás de alguém. Os exemplares de Pêlo Longo, no entanto, são freqüentemente apontados como os mais apegados da turma. "Gostam de ficar colados em você, enquanto os outros se contentam em estar por perto", compara o criador Paulo Valderramos.

Com outros cães e animais: os Teckels não são dos mais encrenqueiros no que se refere ao relacionamento com outros cachorros. Há vários testemunhos de bom convívio até entre exemplares do mesmo sexo, inclusive de machos, em geral mais territorialistas e inclinados a brigar do que fêmeas. No entanto, também há casos de discórdia. Por isso, se a idéia é juntar machos, opte por exemplares de temperamento não muito dominante e faça com que cresçam juntos.

Quanto ao convívio com outros bichos, a regra é acostumar o Teckel a eles desde pequenos. Senão, é provável que os encare como presas.

Obediente, ser ou não ser?: vontade própria é o lema. Se a idéia é adquirir um cão que sempre acate a todas as ordens e regras, há opções mais indicadas que os salsichas. É que, vez ou outra, eles gostam de testar a liderança dos donos, fingindo-se de surdos ou fazendo alguma pirraça. Companhia constante e boa educação (isso é, impor as normas desde cedo, não mimar em excesso, nem ser rigoroso demais) são as dicas para obter o melhor deles no quesito obediência.

Com gente de fora da casa: esses salsichas, em geral, desconfiam de quem não conhecem. Quase sempre latem para as visitas e dificilmente as festejam de imediato. Ficam de longe observando-as e, às vezes, passados uns bons minutos, decidem cheirá-las e, quem sabe, até se mostram receptivos a um agradinho.

Mas nada de demonstrações esfuziantes de sociabilidade. E mais: os Teckels são valentes. Há vários relatos de exemplares que avançaram em estranhos que invadiram suas propriedades.

Onde é a festa?: brincalhões e ativos, eles curtem uma correria e amam brinquedos. E quanto menor o Teckel, mais energizado ele é. Daí os Miniaturas estarem sempre mais animados e ávidos por uma boa farra.

Mentes que brilham: os Teckels são surpreendentes quando o assunto é associar causa e conseqüência. São do tipo que fica cabisbaixo só de ver o dono se vestindo, pois já sabe que ele vai sair. Também são excelentes para resolver problemas. Há relatos incríveis, como o de exemplares que abocanham a vasilha de água quando vazia e levam-na até os donos, para que seja novamente abastecida.

Com as crianças da casa: os Teckels, como a maioria das raças caninas, não fazem o estilo superpaciente com a molecada. Se crescerem acostumados com a presença de crianças e forem respeitados por elas, a relação é ótima e repleta de muita brincadeira.
Do contrário, estranham o agito infantil e podem não ser amigáveis.

Adoráveis sem-vergonha: uma certa irreverência costuma fazer parte do jeito de ser desses salsichas. Roer móveis, roubar meias, mascar sapatos são diversões irresistíveis para os Teckels filhotes e, às vezes, até para os adultos.

Por isso, a dica é discipliná-los desde cedo, oferecer alternativas de entretenimento e evitar que objetos de estimação dos donos fiquem dando sopa por aí.Au au pra você também: até existem alguns relatos de Teckels bem silenciosos, mas são exceção. Esses cães, em geral, caracterizam-se pelo espírito comunicativo e alerta.

Latem tanto para se comunicar, quanto para sinalizar acontecimentos específicos, como a chegada de alguém ou a presença de um gato no jardim. Os tamanhos menores, afirmam os criadores, tendem a ser mais latidores.

Problemas comuns à raça

O Dachshund enfrenta alguns problemas típicos de raças de cães baixos (como o Basset Hound), entre eles tendência à obesidade e problemas de coluna. A obesidade pode ser controlada fornecendo ao cão alimentos em quantidade adequada (procure um veterinário para definir esta medida) e fornecendo uma quantidade satisfatória de exercícios.

Quanto aos problemas de coluna, que muitas vezes estão associados à obesidade, deve-se impedir que o Dachshund salte de lugares altos e/ou ande em pisos escorregadios. Entre os mais comuns estão:

Luxação da patela (ruptura de 1 ou dos 2 ligamentos cruzados do joelho), por predisposição genética ou por trauma. Osteofitos ou bico de papagaio, causado pelo crescimento exagerado o osso nos espaços entre as vértebras.

Hérnia de disco – causada pela compressão da medula da coluna pelo atrito constante entre as vértebras. Outro problema comum é a dermatite que pode ser evitada dando-se banhos somente quando for indispensável.

Fonte: Clube do Teckel