Participe do Chá Fraterno do Amigo Bicho

No próximo dia 11 de junho, a partir das 15h, a Associação de Proteção Animal Amigo Bicho (APAAB) organizará um Chá Fraterno na Oca Restaurante, na aveinda Almirante Barroso, 303, no Centro da Capital.

Para participar é preciso comprar um convite, que custa R$ 15, e terá toda a renda revertida para o tratamento e manutenção dos animais resgatados pela APAAB.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3042-0045 e 8721-3149 ou pelo e-mail: amigbicho@hotmail.com.

O cão brocha e a cadelinha manca

São dois bebês. Um é macho e tigrado. A outra é uma fêmea, mais novinha, cor de caramelo e patas brancas. Dois cachorros lindos.

Decidimos por um casal porque achamos que seria fantástico para nossa filha acompanhar todo o ciclo de nascimento de filhotes: o cio, a gravidez, o nascimento, e vários cachorrinhos pequenos correndo pela casa.

Combinamos com o dono do canil que ele ficaria com todos os filhotes. Perfeito.
Minha filha batizou a dupla de Jorge e Bebete, em homenagem a duas músicas de Jorge Ben que ela adora.

Eles se adaptaram rapidamente à casa: em poucas horas, já tinham destruído um canteiro de bromélias e mastigado três refletores do jardim. Umas graças.
Logo nos primeiros dias, percebemos que Bebete mancava de uma patinha. O veterinário identificou um inchaço na patela e pediu que a observássemos.
Algumas semanas passaram, e o inchaço continuava.

Achamos um especialista em ortopedia veterinária em Ubatuba, a 70 km de casa. Levamos os dois cachorros.

As notícias não foram boas: radiografias mostraram que Bebete tinha uma má-formação da tíbia e do fêmur, o que estava causando um trauma nos ligamentos.

Aproveitamos para fazer um check-up em Jorge. O veterinário percebeu que o coitado só tinha um testículo. Ou melhor: o segundo testículo estava “escondido” e com risco de causar uma infecção (não me peçam detalhes, urologia canina não é o meu forte).

Para resumir: Bebete precisaria ser operada da perna, e Jorge, castrado. Aliás, Bebete também será castrada, já que os dois têm problemas que podem ser hereditários.

Lá se foi nosso sonho de ver uma ninhada nascendo em casa...

O caso de Bebete é bem grave. O veterinário diz que não pode garantir o sucesso total da operação. Há uma boa chance de ela ficar manca pelo resto da vida. A cirurgia não é nada simples, e quase caí da cadeira quando o doutor falou o preço da operação. Tivemos de parcelar em quatro vezes.

Tentei contornar a situação com bom humor: Jorge passou a ser chamado de “Viagra”, “Bola Um” e “Bola Murcha”, e Bebete, que ganhou muito peso e tem problemas no joelho, de “Bebete Fenômeno”.

Assim que chegamos em casa, liguei para o canil. Queria avisar ao vendedor que os problemas dos cachorros poderiam ser hereditários, e que ele deveria observar outros cães das mesmas ninhadas.

O sujeito ouviu meu relato e nem titubeou: “Sem problema, a gente providencia a troca dos animais.”

Aquilo me pegou de surpresa. Juro que eu nem havia pensado na hipótese.
Eu disse que não queríamos trocar os boxers. Ele não acreditou: “Tem certeza? Mas a cadelinha pode ter um problema pelo resto da vida!”

Eu entendo a lógica do vendedor. Ele é um comerciante. Se vendeu um produto “defeituoso”, a única coisa a fazer é trocar a “mercadoria”.

Entendo também por que muita gente optaria por devolver os cachorros. Se você quer cães para criar, é um risco grande cruzar animais com possíveis problemas genéticos.

Mas nosso caso é diferente. Compramos os cachorros para nosso prazer, para ter mais companhia e alegrar nossa casa.

Bebete terá “problemas”? Muito provavelmente. Vai precisar de cuidados especiais? Com certeza.

Mas problema maior seria justificar para nossa filha porque escolhemos nos livrar de problemas simplesmente trocando as peças defeituosas. Não é assim que a vida funciona.

Esperamos que o “problema” de Bebete se torne uma lição bonita para nossa filha: de como devemos aceitar as coisas como elas são, e não como gostaríamos que elas fossem. Mesmo que isso dê muito trabalho.

Escrito por André Barcinski do http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br

Alimentando um cão

Aqui vão algumas dicas de como manter seu cão saudável apenas com alimentação correta. E para começar é bom deixar bem claro que "comida de gente" nem de longe é a melhor opção. Essa história de que o cachorro comer o resto do nosso almoço não tem problema é balela.

Por conta dela é são muitos os cães obesos, com problemas no coração e que desenvolvem doenças crônicas que na natureza nunca teriam. Assim, na hora de alimentar seu amigo canino, opte pela ração, que é feita e balanceada para as necessidades do cachorro.

Outra boa providência é reparar em que tipo de ração serve melhor às necessidades do seu cão. Se é de raça pequena é uma, se for raça grande, outra. Se é filhote, tem alimentação especial, se é um cão idoso, outra. Cães com mais energia precisam de energia extra, os mais preguiçosos, ração menos energética.

Higiene

A ração, quando molhada pela saliva do cachorro, ou mesmo por água, começa a fermentar. Este processo pode ser maléfico para o cão. Por isso, o animal deve comer tudo o que quiser na hora que lhe for dado. O que sobrar no prato deve ser jogado fora. Outro motivo para isso é que no prato a comida fica exposta a insetos e à sujeira.

A água também é um fator a se observar. Os cães precisam de água limpa disponível durante todo o dia. Se você não tem como manter um bebedouro de água corrente ligada o tempo todo, pode considerar um bebedouro como os de pássaros, só que com garrafas pet para oferecer água ao seu cão. Não é interessante ter água numa tigela porque os animais podem botar as patas dentro e sujá-la.