Paulistanos gastam até R$ 700 por mês com 'dog walkers'


Fernando Lopes, de 52 anos, é pós-graduado, casado, tem três filhos, era empresário e tinha uma vida financeira estável. Mas ele abandonou tudo e resolveu se tornar um 'dog walker', também conhecido como passeador de cães. Hoje, com a saúde melhor e mais confiante, ele diz que foi a melhor escolha que já fez.

Passeadores são pessoas que passam o dia com cachorros cujos donos, na maioria das vezes, não têm tempo de realizar a tarefa. São profissionais que, acima de tudo, amam os animais e que apostam em uma forma de trabalho alternativa para ganhar dinheiro.

Lopes é dog walker há um ano e meio e emprega outras quatro pessoas. Ele se tornou um dog walker quando, segundo ele, começou a sentir um desconforto no trabalho. “Me senti cansado da vida que tinha e resolvi mudar tudo. Pensei: ‘Quer saber? Vou fechar a empresa e me dedicar a algo que gosto de verdade’”, disse.

A alta demanda no trabalho de passeador de cachorros foi percebida em suas caminhadas pelo bairro em que mora: Higienópolis. Começou distribuindo panfletos divulgando o serviço e logo ganhou o primeiro cliente. Hoje, tem cerca de 70. “Resolvi unir uma das coisas que mais gosto, que é cuidar de animais, com trabalho. Não ganho o mesmo que antes, mas estou mais feliz.” Ele atende nas regiões de Higienópolis, Santa Cecília, Perdizes, Pompéia e Campos Elíseos. Em São Paulo, os bairros que mais têm demanda pelo serviço são os de classe média a alta.

Os passeios, em geral, duram uma hora e acontecem uma vez ao dia, de segunda a sexta. Os preços normalmente são fechados por mês e variam de acordo com a empresa, região e quantidade de passeios. Tudo pode ser negociado entre cliente e passeador. Normalmente, se os passeios são fechados com antecedência, o cliente pode receber um desconto. Além de caminhar com o cão, alguns dog walkers ensinam noções básicas de adestramento.

Segurança e cuidados

Quem contrata esse tipo de serviço tem de ficar atento à segurança. É imprescindível que o passeador tenha conhecimento básico de cada raça para que saiba como agir em casos de emergência, como em um eventual ataque a uma pessoa que passa na rua, por exemplo. Outra orientação é que o cliente busque referências sobre o trabalho do passeador. Cursos de adestramento também são indicados. 

Do G1

Liderando a matilha

O líder da matilha se impõe com ações, não com palavras. O comportamento e o posicionamento corporal é que conquistam espaço.

Se você não é o líder, não adianta ficar gritando que o é. Isso só vai mostrar sua fraqueza.

Quando se exerce a liderança diariamente, sem violência e sem conflitos, nunca se chegará ao ponto de uma disputa “corporal” por ela.

Assim, pequenos gestos como passar primeiro nas portas, fazer questão de escolher o lugar onde vai ficar e dar pequenos comandos durante o dia tornarão a convivência com os cães muito mais fácil.