Cães precisam mais de disciplina que de afago

Sabe aquela história de que crianças precisam de disciplina que de carinho? Pois é furada. Já está comprovado que os filhotes de seres humanos precisam tanto de uma rotina bem definida quanto de um afago dos pais.

Já no mundo canino não há palavras nem muita festa nas demonstrações de carinho. A forma que os chefes de matilha têm para dar atenção aos seus filhotes é promovendo a disciplina no bando. Garantindo a justiça na hierarquia e provendo alimentação.

Usar da psicologia humana com cães pode ser (e tem sido) desastroso. Um cachorro não compreende suas palavras e nunca vai atingir um grau de "maturidade intelectual" ao ponto de ter uma "conversa séria" com você. Aliás, a fala e os afagos exagerados só exitam e demonstram fragilidade de alguém que deveria liderar.

Entenda que os cães agem com causa e consequência. Essa é a forma de demonstrar para eles o que pode e o que não pode. É assim também que se define a hierarquia no bando. As mães amam e protegem seus filhotes, mas se um deles é fraco ou doente demais para acompanhar a matilha, será deixado para traz.

Pensando nisso, nesse pragmatismo, pare de achar que seu cão se magoa quando você o impede de subir no sofá ou quando ele reclama por ter sido movido de um lugar para outro. Na verdade, essa é a forma perfeita de demostrar que você sabe como tratá-lo e de respeitá-lo como sua matilha "original" o faria.

Um cão feliz vive dentro da rotina e disciplina do bando (no caso, sua família e casa). Ele não tem como liderá-los, pois não entende o comportamento humano e não poderá cobrar de vocês o comportamento canino. Mas nós podemos! E devemos liderá-los na nossa casa. Assim, como seguidor, nosso cão poderá viver feliz.

Rhodesian Ridgeback dá à luz 17 filhotes; você conhece esta raça?

Uma cadela na Alemanha deu à luz 17 filhotes da raça Rhodesian Ridgeback, deixando sua dona, Ramona Wegemann, feliz e ao mesmo tempo cansada ao ter que alimentar os pequenos por semanas já que a mãe deles não consegue dar conta. Os 17 cachorrinhos nasceram no dia 28 de setembro na cidade de Ebereschenhof, próxima a Berlim.



Ramona disse que não consegue dormir há semanas por conta do trabalho que ela considera exaustivo. “Quando termino de alimentar o último filhote, o primeiro já está com fome novamente”, disse. Cinco vezes ao dia ela dá aos cachorrinhos uma mamadeira com um leite especial porque a cadela, chamada de Etana, não consegue dar conta de tantos filhotes. “Quando os cachorros não estão com fome, querem brincar”, disse Ramona.

Quando uma cadela dá à luz tantos filhotes, é comum alguns morrerem nas primeiras semanas, o que não aconteceu com os cachorrinhos de Etana. A quantidade de filhotes mudou a vida de Ramona, que cuida em tempo integral dos cachorros. "O parto levou 26 horas e cuidar deles me obrigou a largar o seu trabalho como psiquiatra de animais.

Conheça a raça

A raça Rhodesian Ridgeback se originou na região do Zimbabwe (antiga Rodésia), através do cruzamento de várias raças provenientes da Europa com os cães de um povo nômade conhecido como Khoikoi, os Hottentots. Este povo, que se originou na Etiópia séculos antes de serem encontrados pelos europeus no sul da África, possuía um tipo de cão bastante peculiar: semi-selvagem, tamanho regular, orelhas de porte alto e com uma interessante inversão de pêlo no dorso, conhecidos como "Ridge Dogs". Estes animais tinham temperamento ruim e características de guarda e caça.

A primeira menção desses cães, pertencentes aos Hottentots data de 1719. Entretanto, existe a possibilidade de ancestrais dessa raça serem muito mais antigos. Existem murais egípcios, que datam de 4.000 AC, que retratam cães e parece que um deles tinha uma crista.

A raça foi desenvolvida na África em uma época onde leões, leopardos, hienas e outras feras existiam em grande número, o que representava um perigo iminente para os moradores das fazendas e os animais que lá criavam. Era preciso ter um animal que protegesse de forma eficaz as propriedades, além de acompanhar os caçadores em uma região tomada pela vegetação nativa e que, àquela época, não possuía estradas.

Ao longo do tempo demonstrou ser um animal raro: é capaz de farejar, rastear e acuar um intruso mesmo sob circunstâncias bastante adversas. É bastante ágil, ativo, forte, veloz, resistente e capaz de cobrir longas distâncias.

A raça não foi desenvolvida para matar os animais que caça, mas sim, acuar, intimidar e dominar as presas, sem tocá-las ou agredi-las fisicamente. Característica muito útil para caça de animais vivos e até mesmo para a sobrevivência do Rhodesian, uma vez que, aproximar-se demasiado de uma fera - como um leão, por exemplo - seria fatal.

Os cães faziam com que o leão corresse até a exaustão, de forma a acuá-lo. E com a fera exaurida, era fácil para os caçadores capturarem com auxílio de redes. O processo de caça era bastante demorado, podendo durar 2, 3 dias e a informação que obtivemos é que os cães mostravam-se muito resistentes, correndo durante todo o tempo, sem parar sequer para beber água.

Com informações do G1

Pense duas vezes antes de dar animais como presentes neste Natal

O vínculo entre seres humanos e cães é uma coisa bonita, e vê-lo se desenvolver pode ser quase tão satisfatório quanto forjá-lo sozinho. Portanto, não surpreende que os cães sejam uma ideia tão popular de presente.

A pessoa que dá um cão como um presente recebe um lugar na primeira fila para assistir momentos maravilhosos. Mas pense em como seu amado presente pode ser visto de outra forma: a emoção das férias pode produzir uma frenética, uma atmosfera quase maníaca, uma excitação que pode não ser a mais saudável para começar uma nova relação canina.

Cães precisam de estrutura e liderança, e estridentes gritos e aplausos de um novo líder do bloco em formação não cabem. Aqueles primeiros momentos-chave devem ser encarados com tranquilidade e energia firme, para que filhote possa se acostumar com a hierarquia da nova família - a afeição deve ser guardada até que a energia do novo cão tenha sido queimada e ele esteja pronto para dormir. Às vezes é mesmo uma boa ideia manter esse carinho guardado até vários dias em sua nova relação.

Outra questão a ser observada para uma posse responsável é ter certeza de que você escolha um cão que se encaixa com a energia da pessoa que o estará recebendo e com o resto da família. Isso pode significar envolver o receptor do presente no processo de seleção. Para isso, um bilhete cuidadosamente embalado pode ser dado no lugar do próprio animal, para deixar a pessoa saber que seu presente está chegando (muitos abrigos oferecem pacotes certificados de presente para esse fim!). O cãozinho não poderá ser coberto com beijos depois da grande revelação, mas você pode ter certeza de que haverá um amplo sorriso nele para você!

Lembre-se: os cães podem ser presentes maravilhosos, mas ao contrário de camisolas ou peúgas, eles não são tão facilmente recuperáveis, se o ajuste não for feito direito. O novo proprietário deve estar pronto para assumir um compromisso para a vida do animal inteira e estar preparado para aceitar as responsabilidades que vêm com este novo membro da família.

Há muitos fatores a considerar, incluindo a pessoa ou a situação financeira da família (eles podem pagar os cuidados veterinários e os custos do alimento de cão?), a sua situação de vida (a casa está pronta para animais de estimação?), e seu estilo de vida (eles têm tempo para investir na formação adequada, exercícios e atenção?). A relação entre o humano e o cão deve ser abordada com cuidado e respeito - só então você terá um presente verdadeiramente bom!

Cesar's Way
Tradução: Maurício Melo
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Paulistanos gastam até R$ 700 por mês com 'dog walkers'


Fernando Lopes, de 52 anos, é pós-graduado, casado, tem três filhos, era empresário e tinha uma vida financeira estável. Mas ele abandonou tudo e resolveu se tornar um 'dog walker', também conhecido como passeador de cães. Hoje, com a saúde melhor e mais confiante, ele diz que foi a melhor escolha que já fez.

Passeadores são pessoas que passam o dia com cachorros cujos donos, na maioria das vezes, não têm tempo de realizar a tarefa. São profissionais que, acima de tudo, amam os animais e que apostam em uma forma de trabalho alternativa para ganhar dinheiro.

Lopes é dog walker há um ano e meio e emprega outras quatro pessoas. Ele se tornou um dog walker quando, segundo ele, começou a sentir um desconforto no trabalho. “Me senti cansado da vida que tinha e resolvi mudar tudo. Pensei: ‘Quer saber? Vou fechar a empresa e me dedicar a algo que gosto de verdade’”, disse.

A alta demanda no trabalho de passeador de cachorros foi percebida em suas caminhadas pelo bairro em que mora: Higienópolis. Começou distribuindo panfletos divulgando o serviço e logo ganhou o primeiro cliente. Hoje, tem cerca de 70. “Resolvi unir uma das coisas que mais gosto, que é cuidar de animais, com trabalho. Não ganho o mesmo que antes, mas estou mais feliz.” Ele atende nas regiões de Higienópolis, Santa Cecília, Perdizes, Pompéia e Campos Elíseos. Em São Paulo, os bairros que mais têm demanda pelo serviço são os de classe média a alta.

Os passeios, em geral, duram uma hora e acontecem uma vez ao dia, de segunda a sexta. Os preços normalmente são fechados por mês e variam de acordo com a empresa, região e quantidade de passeios. Tudo pode ser negociado entre cliente e passeador. Normalmente, se os passeios são fechados com antecedência, o cliente pode receber um desconto. Além de caminhar com o cão, alguns dog walkers ensinam noções básicas de adestramento.

Segurança e cuidados

Quem contrata esse tipo de serviço tem de ficar atento à segurança. É imprescindível que o passeador tenha conhecimento básico de cada raça para que saiba como agir em casos de emergência, como em um eventual ataque a uma pessoa que passa na rua, por exemplo. Outra orientação é que o cliente busque referências sobre o trabalho do passeador. Cursos de adestramento também são indicados. 

Do G1

Liderando a matilha

O líder da matilha se impõe com ações, não com palavras. O comportamento e o posicionamento corporal é que conquistam espaço.

Se você não é o líder, não adianta ficar gritando que o é. Isso só vai mostrar sua fraqueza.

Quando se exerce a liderança diariamente, sem violência e sem conflitos, nunca se chegará ao ponto de uma disputa “corporal” por ela.

Assim, pequenos gestos como passar primeiro nas portas, fazer questão de escolher o lugar onde vai ficar e dar pequenos comandos durante o dia tornarão a convivência com os cães muito mais fácil.

Cão agitado na hora de passear tem "remédio"

O amigo fotojornalista Felipe Gesteira tem um Labrador, Apolo, e costuma se entender muito bem com ele. No entanto, a agitação, que aliás é bem comum em cães de caça, muitas vezes acaba por estressar o dono.

Em uma conversa comigo, expliquei que muitas vezes a excitação dos cães são provocadas por nós mesmos. No caso dele, o momento de maior agitação é a hora de vestir a coleira para passear.

Gesteira costumava cair na mesma "cilada" que muitos donos de cães. Ele tentava controlar o comportamento do amigão com palavras. Claro, não funcionava.

A dica é a seguinte: os cães não entendem o nós falamos. Mesmo os adestrados. Eles consideram os sons emitidos, no geral, como exclamações de excitação e não palavras com sentido.

Assim, quanto mais afoito o cachorro estiver, menos sons você deve emitir. E se for emitir algum, que seja do tipo "estampido". "Ei!", ou "psiu!", ou mesmo "não!". Mas é preciso ser incisivo e firme. Se você ficar se repetindo (não, não, ei, psiu, não...), não vai funcionar.

Ao invés disso, é muito mais eficiente usar a linguagem corporal, que os cães entendem muito melhor. Muitas vezes um simples mostrar de palma da mão seguido de uma passo para frente já resolve o caso. Se não resolver, um pequeno toque com os dedos na altura do pescoço vai lembrar o seu amigo dos tempos em que a mãe dele lhe dava dentadas no pescoço para repreendê-lo.

Mas lembre-se, é um toque, não é pancada, nem beliscão. Apenas um toque com os dedos firmes na altura do pescoço.

No caso de Felipe, no dia seguinte ele me procurou, todo feliz, para dizer que Apolo melhorou bastante, mas como em muitos casos, ainda é preciso persistir para que o novo comportamento venha a se tornar um hábito.

Bebês e cães, receita certa para agradar

Vocês já repararam no número de propagandas de TV com bebês e bichinhos? Pois prestem atenção. São várias. E não é à toa que os publicitários recorrem a isso para tentar vender quase qualquer coisa: juntar bebês a bichinhos é uma garantia quase infalível de criar uma imagem positiva, uma empatia imediata.

Sabendo do poder de atração – e audiência – dessas imagens, o Huffington Post resolveu fazer uma galeria com as fotos mais fofas de todos os tempos. Destaquei a minha preferida e fiz uma seleção das outras, mas dá para conferir uma por uma na galeria do site americano.




Veja post original aqui

Cães bocejam quando estão confusos ou desconfortáveis

Assim como os humanos, cachorros bocejam quando estão cansados. Mas não apenas nestas situações. O bocejo pode acontecer quando os bichos estão confusos e desconfortáveis. A explicação está no livro "Cachorros Falam", da escritora Sophie Collins, um prático manual ilustrado que ensina a interpretar a linguagem corporal dos animais.

Veja trecho de "Cachorros Falam".

Na obra, a autora ensina a diferenciar as reações dos cães aos estímulos dos donos e até em interações com outros cachorros. Sophie Collins explica como identificar a fala canina - que vai muito além do simples latido - e a interpretar movimentos e posições de pernas, costas, cauda e expressões faciais.



Da Livraria da Folha

Cães em condomínios: respeito elimina discussões

Tem sido pauta cada vez mais frequente as brigas e confusões entre vizinhos de condomínios causadas por causa dos animais de estimação. Isto porque um ponto tem sido esquecido no convívio das pessoas. O respeito.

Isso mesmo, o problema (mais uma vez) não está com os animais em si. Não é o cachorro, ou o gato que geram a briga. São seus donos.

Sim, é verdade que há muitos casos de intolerância, quando alguém resolve proibir que uma outra pessoa tenha um animal de estimação dentro da casa dela. Mas também é preciso apontar os casos em que os donos dos bichos não seguem as regras.

Portanto, para um bom convívio é preciso seguir algumas regrinhas básicas. Seu cão, gato, pássaro ou peixe(!) não podem gerar desconfortos para o vizinho. Não se pode permitir que o cachorro fique latindo ao ponto de atrapalhar quem não mora na sua casa.

Também não é aceitável que seu cachorro deixe "rastros" em áreas de convívio comum do condomínio. Assim, se o bichinho faz xixi, cocô, solta bolas de pelos ou rói alguma coisa, é preciso arrumar na mesma hora. A ideia é manter estes locais como se o animal nunca tivesse passado por lá, ou exatamente como você encontrou antes.

Por outro lado, agindo desta maneira, os vizinhos que não querem e não precisam conviver com animais não terão porque e não poderão mais reclamar da permanência dos bichos no condomínio.

Brasil tem apenas 60 cães-guias e 1,4 milhão de cegos

O número reduzido de cães-guia no Brasil é um reflexo da dificuldade que existe para conseguir um animal treinado. Para se ter uma ideia, há 1,4 milhão de deficientes visuais no país, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia; e cerca de 60 cães-guia, segundo ONGs.

O treinamento não é nada de outro mundo, mas é especializado. Talvez por não terem visto o "filão comercial" que há neste tipo de treinamento ou mesmo por causa do preconceito, o adestramento de cães guias ainda é raro no Brasil.

Em média, o treinamento demora dois anos e custa o equivalente a R$ 25 mil no Brasil. Os deficientes visuais cadastrados no Projeto Cão-Guia e na Escola de Cães-Guia Helen Keller não pagam pelo animal, mas precisam enfrentar a fila de espera de tempo indeterminado.

Há, porém, uma ONG que faz este serviço e oferece os cães treinados para deficientes visuais sem custos. O problema é que por isso, a fila é enorme e com a falta de apoio, o número de cães treinados é bem limitado. Mas saiba que há várias formas de ajudar. E você, leitor que gosta de cães, também pode.

Serviço
Interessados em obter um cão guia, patrocinar ou ser voluntário nos projetos podem entrar em contato com as instituições:

Escola de Cães-Guia Helen Keller
www.caoguia.org.br

Projeto Cão-Guia - ONG Integra
(61) 3345-5585/ 3443-0005
caoguiadf@gmail.com
http://www.mpdft.gov.br/sicorde/caoguia.htm

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